A terceira edição do Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde reuniu acadêmicos, gestores e profissionais para discutir questões relacionadas à saúde pública, em Natal, no Rio Grande do Norte. O tema do encontro foi “Estado e Democracia: O SUS como direito social”, gerando debates em torno dos desafios da construção e da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), o evento foi realizado de 01 a 04 de maio, no Centro de Convenções de Natal.

A coordenadora do Telessaúde SC Maria Cristina Calvo esteve presente no congresso e integrou seus conhecimentos científicos e sua experiência de atuação para promover a reflexão sobre as políticas de ação no campo da saúde coletiva. A professora e pesquisadora ajudou a ministrar um dos cursos pré congresso sobre o uso da avaliação em saúde, ofertado pelo Núcleo de Extensão e Pesquisa em Avaliação em Saúde (NEPAS), da Universidade Federal de Santa Catarina, que também coordena.

Além disso, Calvo participou da apresentação de trabalhos acadêmicos relacionados à pesquisa de avaliação do Programa Telessaúde em Santa Catarina. Os estudos foram desenvolvidos pelas doutorandas Luana Gabriele Nilson e Luise Ludke Dolny, integrantes da equipe do Telessaúde SC. “É uma novidade conseguirmos apresentar tantos trabalhos em um evento de saúde coletiva, pois não costumávamos ter grande visibilidade nessa área”, destaca a coordenadora. Ela também observa que, diferente de anos anteriores, todos os presentes nas exposições já conheciam, em alguma medida, o Programa Telessaúde. “Isso me dá a impressão de que os serviços que ofertamos estão se consolidando!”

Segundo Calvo, o Telessaúde SC costuma ter grande evidência em eventos relacionados à área de Telessaúde e Telemedicina, mas foi a primeira vez que houve um amplo espaço de divulgação em um encontro de planejamento em políticas de saúde. “Percebemos que já somos um projeto conhecido nesse meio, ou seja, as pessoas já enxergam o programa como uma ferramenta de atuação. Isso nos faz acreditar que estamos incluídos na perspectiva de planejamento de políticas públicas de forma mais concreta!”, comemora.