Os cuidados e a atenção com a saúde são fundamentais para se alcançar uma vida longa e com qualidade. Para chamar a atenção de forma coletiva à nossa saúde surgem campanhas temáticas, muitas vezes organizadas a partir de meses coloridos. É o caso do Outubro Rosa, que foca na conscientização das mulheres sobre a prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis. Através de campanhas assim, também criam-se oportunidades de aproximação e fortalecimento do vínculo entre as equipes de saúde e a população. Daí a importância de preparar e capacitar os profissionais para atenderem da melhor e mais ampla forma as diferentes demandas desse público.

          Em outubro, é comum que vários monumentos ou prédios públicos recebam uma iluminação especial na cor rosa.  No início, essa estratégia buscava alertar as mulheres sobre a prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero. Reforçando a relevância da campanha, o INCA estima que surgirão 59.700 mil novos casos de câncer de mama e 16.370 mil de colo do útero em 2018. Mas a saúde das mulheres não se resume ou termina aí. De acordo com o último censo do IBGE (2010), as mulheres representam 51% da população brasileira e vivem mais que os homens, atingindo a idade média de 79 anos. Para cada fase da vida são necessários cuidados específicos para garantir um desenvolvimento e um envelhecimento saudáveis.

          Durante todo o mês de outubro, o Núcleo de Telessaúde SC, em parceria com a Área Técnica de Saúde da Mulher da Secretaria do Estado da Saúde (SES), realizará atividades de educação permanente para orientar os profissionais da Atenção Básica sobre a prevenção e os cuidados no atendimento às mulheres, abordando alguns assuntos atuais e importantes para todas as usuárias do SUS. Confira a nossa superprogramação:

10/10, 15h30 – Webpalestra sobre o DIU possibilidades de inserção na Atenção Básica: O DIU é um método contraceptivo de longa duração oferecido pelo SUS gratuitamente. O objetivo da webpalestra é conversar com os profissionais da saúde e esclarecer dúvidas sobre o dispositivo e as principais orientações às mulheres que tenham interesse neste método contraceptivo.

11/10, 15h30 – Webpalestra sobre os direitos reprodutivos e sexuais, por que tanta controvérsia?: Os direitos reprodutivos e sexuais garantem que cada indivíduo é livre para escolher o número de filhos e o intervalo dos nascimentos sem sofrer nenhum tipo de discriminação. O objetivo da webpalestra é abordar aspectos básicos dos conceitos e suas intersecções com a saúde e as políticas públicas.

18/10, 15h30 – Webpalestra sobre exercícios físicos na prevenção e tratamento da incontinência urinária: A incontinência urinária é uma perda involuntária da urina que atinge principalmente as mulheres, causando muitas vezes constrangimento. O objetivo da webpalestra é apresentar os principais fatores de risco para a incontinência urinária e os exercícios físicos capazes de prevenir e tratar este problema na Atenção Básica.

19/10, 15h30 – Fórum de discussão Redes: Violência entre parceiros íntimos: Muitas mulheres têm dificuldades de perceber que estão em um relacionamento abusivo por não conseguirem caracterizar o que seria uma violência quando ela não se manifesta de forma física. Neste fórum, a delegada Patrícia Maria Zimmermann abordará dúvidas frequentes sobre a violência contra a mulher, os encaminhamentos legais e a rede de proteção.

24/10. 15h30 – Webpalestra sobre os rastreamentos dos cânceres de mama e colo do útero: O diagnóstico precoce permite identificar o câncer nos estágios iniciais e facilita o tratamento. Nesta webpalestra será possível discutir ações efetivas para o rastreamento do câncer de mama e de colo do útero, pensando o método e as recomendações que os profissionais da saúde devem passar às mulheres.  

31/10, 15h30 – Webpalestra sobre as estratégias para o cuidado da mulher idosa na Atenção Básica: Para que o envelhecimento seja com qualidade é preciso que o profissional de saúde esteja atento aos cuidados específicos exigidos nessa fase da vida. Serão apresentadas estratégias para o manejo das doenças mais prevalentes nas mulheres idosas, tais como: hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, hipotireoidismo, entre outras.