Santa Catarina já realizou mais de 10 milhões de exames a distância com uso de tecnologia de telemedicina desenvolvida pela UFSC em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Os exames são realizados através da plataforma do Sistema Catarinense Integrado de Telemedicina e Telessaúde (STT/SC) e estão disponíveis para todos os municípios do estado. Profissionais de saúde e usuários do SUS têm acesso a exames de forma segura, mais rápida e sem precisar de deslocamentos para outras cidades ou regiões.

Os serviços de telemedicina e telessaúde começaram a ser ofertados no estado em 2005 através da parceria entre a UFSC, por meio do Instituto Nacional para Convergência Digital (INCoD), e a Secretaria de Estado da Saúde. Em 2011, o estado alcançou a marca de 1 milhão de exames a distância e agora, em outubro de 2021, atingiu a marca de 10 milhões de exames. “Este é um feito fantástico: demonstra que a pesquisa na UFSC pode produzir tecnologia de grande impacto social e que pode ser levada até a população de forma consistente e duradoura através de um projeto da UFSC com o Governo do Estado que já dura mais de 16 anos e que está cada vez mais revolucionando a saúde do estado de Santa Catarina e se tornou referência nacional, passando a ser utilizada em muitos outros locais no Brasil”, explica Aldo von Wangenheim, que é professor, pesquisador e coordenador do INCoD/UFSC.

Hoje, o STT/SC agrega diversos serviços e ferramentas que podem ser usadas em unidades básicas de saúde até hospitais de alta complexidade. Telediagnóstico, teleconsulta, teleconsultoria e educação permanente em saúde são alguns serviços disponíveis e em uso no estado. “Esta experiência pioneira de Santa Catarina é de longe a iniciativa de telemedicina de maior importância e abrangência de todo o Hemisfério Sul: em nenhum outro lugar, seja no Brasil ou em outro país do lado de baixo do mundo, temos algo comparável em cobertura, abrangência e diversidade de serviços, nível tecnológico e impacto no dia a dia da população e no trabalho dos profissionais de saúde”, acrescenta Aldo von Wangenheim.